Dar a cada um o que mais precisa
Uma unidade tem 450 ml de sangue porque esse é o volume que se pode colher sem prejudicar o dador.
Tudo fazemos para que aos doentes cheguem componentes sanguíneos de qualidade, seguros e eficazes. Os dadores são a única fonte destes componentes e a eles estamos profundamente agradecidos.
Poderá dar sangue nos Centros de Sangue e Transplantação de Lisboa, Porto e Coimbra ou serviços hospitalares com recolha de sangue. Consulte a informação disponível relativamente às sessões de colheita de sangue. Nos locais de colheita deve apresentar um documento de identificação com fotografia (Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão, passaporte, cartão de residente ou carta de condução) e preencher um questionário. Posteriormente, é avaliado por um profissional de saúde qualificado que determina a sua elegibilidade para a dádiva de sangue, através de uma avaliação clínica e exame físico (como determinação do seu peso, altura, hemoglobina e tensão arterial).
Consulte mais informações no guia Posso dar sangue?
São colhidos cerca de 450ml, o que corresponde a cerca de 10% de sangue (entre 410 a 490ml).
O pós-dádiva depende de pessoa para pessoa. Contudo, é importante conhecer algumas dicas para evitar que se sinta enfraquecido:
- deve tomar o pequeno-almoço/lanche e reforçar a ingestão de líquidos antes da dádiva de sangue
- não deve fazer uma refeição abundante antes da dádiva de sangue
- no final da dádiva de sangue pode reforçar novamente a ingestão de líquidos e fazer uma refeição ligeira
Pode regressar ao seu trabalho decorrido o tempo necessário à realização da dádiva de sangue. Em cada dádiva o médico pode determinar o alargamento do período até à retoma da atividade normal, quando a situação clínica assim o exija, desde que devidamente justificado.
Um grande número de pessoas sente receio quando vai efetuar a sua dádiva pela primeira vez, pela possibilidade de uma ocorrência adversa. Vários fatores minimizam esta probabilidade:
- ingestão de líquidos (meio litro de água) antes da dádiva
- aplicação de tensão muscular (contração e relaxamento de alguns músculos) durante a colheita
Sim. Em Portugal cumpre-se integralmente o previsto na legislação europeia, designadamente as diretivas internacionais.
O Cartão Nacional de Dador de Sangue identifica o dador de sangue e contém os registos das dádivas efetuadas constantes na base de dados do cartão nacional de dador.
É considerado um documento apropriado para fazer prova da condição de dador de sangue, nomeadamente, para efeitos de isenção das taxas moderadoras no acesso à prestação de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nos termos da legislação em vigor.
O pedido de emissão do cartão é da responsabilidade do serviço que realiza a colheita, sendo o Instituto Português do Sangue e da Transplantação, IP (IPST,IP) responsável pelo seu processamento, emissão e envio ao dador.
A criação das medalhas e diploma de dador de sangue inserem-se no reconhecimento público aos dadores de sangue. Têm como intenção galardoar a sua dedicação inerente à dádiva de sangue. Este reconhecimento apresenta os seguintes graus:
- Diploma das 10 dádivas – concedido pelo Presidente do Conselho Diretivo do IPST,IP aos dadores que tenham completado 10 dádivas
- Medalha cobreada – concedida pelo Ministro da Saúde aos dadores que tenham completado 20 dádivas
- Medalha prateada – concedida pelo Ministro da Saúde aos dadores que tenham completado 40 dádivas
- Medalha dourada – concedida pelo Ministro da Saúde aos dadores que tenham completado 60 dádivas
- Medalha dourada (100 dádivas) – concedida pelo Ministro da Saúde aos dadores que tenham completado 100 dádivas
As medalhas são acompanhadas de certificado. Em regra, os galardões são enviados para a entidade que os requisitou, que procede, posteriormente, à sua entrega. A emissão e processamento dos galardões envolvem diversas entidades.
Não. A venda ou comercialização do sangue está proibida por lei.